Pais e Mães,
Definitivamente educar da’ trabalho, mas não educar da’ mais trabalho ainda.
Como diz Leo Fraiman, autor do material utilizado pelos nossos alunos nas aulas do Projeto de Vida, toda pessoa de sucesso tem “mãe chata”, aquela que fez o filho cumprir as regras, ter rotina e conseguiu impor os limites com firmeza e gentieza.
No Bate-papo de Junho, um dos assuntos foi sobre a agressividade das crianças e pudemos refletir que o que muitas vezes chamamos de agressivo, é apenas uma forma de se expressar. Lembrando o que o pesquisador Leonardo Piamonte disse, um filho de 17 anos bater é uma coisa, mas uma criança de 2 ou 3 anos bater, é outra. Muitas vezes, o que está acontecendo com o pequeno é falta de repertório, formas de pedir, reclamar, manifestar seu desconforto e por isso alguns tapas e/ou empurrões acontecem.
Nesse momento precisamos ajudar nossos filhos a nomear os sentimentos e mostrar que todos esses sentimentos são legítimos, mas que a forma como iremos expressá-los é que precisa ser ajustada. Ou seja, podemos sentir raiva quando um amiguinho pega ou quebra nosso brinquedo, mas nós não podemos sair batendo em todo mundo.
Além da “possível agressividade” expressa pelos baixinhos também podemos refletir o quanto as crianças aprendem muito mais com os exemplos que têm em casa e na escola, do que com o que falamos e por isso é de extrema importância que as ações dos pais, que são as referências, sejam coerentes com as suas palavras.
A importância da empatia e da compaixão nos relacionamentos
As crianças, desde muito pequenas precisam saber colocar seus limites no amigo mais expansivo e agitado, porém, precisam se relacionar com ele a partir da empatia e compaixão. Ninguém sabe o que está acontecendo na vida do outro, portanto, uma boa dose de cooperação e amizade podem facilitar as relações interpessoais.
Boa reflexão a todos, nos vemos em Agosto!
Com carinho, Roberta.