Divergências entre os pais na criação dos filhos

Ninguém disse que criar filhos seria fácil! E ter que entrar em acordo com outra pessoa para dividir essa tarefa, então… nem se fala! Mas, para uma educação equilibrada, afetuosa e firme, é muito importante, sim, que o casal parental consiga se entender — e, mais ainda, que estejam olhando para o mesmo norte, com os mesmos objetivos, falando a mesma (ou a mais próxima possível) linguagem.

Vamos começar entendendo que casal parental é formado por uma dupla de pessoas que resolvem se responsabilizar pelo desenvolvimento físico, social, emocional, educacional e espiritual de um novo ser, independentemente das ligações biológicas.

Querer desenvolver o papel de pai ou mãe precisa estar voltado para o desejo de amar e se responsabilizar pela formação daquele que vai ser chamado de filho.

Essa dupla nem sempre mora na mesma casa — e, mesmo morando juntos, muitas vezes pode pensar e agir de forma muito oposta.

Quando o casal parental apresenta muitas divergências na educação dos filhos, esses podem se tornar crianças inseguras, dependentes, culpadas, manipuladoras e até agressivas. Ficam sem saber a quem seguir, entendem que amar um pode trazer prejuízos na relação com o outro, e isso prejudica o relacionamento entre pais e filhos.

Então, o que fazer?

Aceitar as diferenças — pensar diferente não significa que um dos dois esteja errado;
Entender que cada um tem sua forma de ver o mundo;
Encontrar um meio-termo;
Colocar os interesses do filho em primeiro lugar;
Conversar sem aumentar o tom de voz, sem xingamentos e sem agressividade;
Não desautorizar um ao outro na frente da criança;
Guardar as divergências para um momento oportuno;
Seguir as mesmas abordagens educacionais (o casal deve estudar junto);
Definir metas educacionais;
Procurar ajuda de uma orientação parental.