Tosses, febre alta e dores no corpo são sinais típicos de gripe, infecção causada por vírus respiratórios, principalmente os do tipo Influenza. A transmissão é rápida e pode ocorrer tanto pelo ar quanto pelo contato com superfícies contaminadas, o que torna os ambientes escolares locais sensíveis à propagação. Como crianças têm o sistema imunológico em desenvolvimento, elas fazem parte do grupo mais vulnerável à doença, especialmente em períodos de maior circulação viral.
O vírus da gripe entra no organismo pelas vias respiratórias, geralmente após contato com gotículas expelidas por uma pessoa infectada ao tossir, espirrar ou até mesmo ao falar. A transmissão também pode acontecer de forma indireta, quando a criança encosta as mãos em superfícies contaminadas, como brinquedos e maçanetas, e depois leva as mãos à boca, nariz ou olhos. Por isso, práticas simples como lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar objetos pessoais são fundamentais.
Além de febre e dores musculares, os sintomas mais comuns da gripe em crianças incluem coriza, tosse persistente, mal-estar geral e, em alguns casos, vômito ou diarreia. É comum ainda que a criança fique mais sonolenta ou irritada. Quando há complicações, a gripe pode evoluir para quadros mais graves como pneumonia e bronquite. “A atenção dos pais aos primeiros sintomas é essencial para evitar o agravamento da doença e buscar orientação médica o quanto antes”, destaca Letícia Dorighello, diretora pedagógica do Colégio Prígule, de São Paulo.
Em casa, além de manter a criança bem hidratada e em repouso, é importante seguir as orientações do pediatra quanto ao uso de medicamentos. Antitérmicos e analgésicos podem ser indicados para controlar a febre e o desconforto corporal. Já os antivirais, quando prescritos, devem ser usados nas primeiras 48 horas do início dos sintomas para que tenham o efeito esperado.
A prevenção da gripe também passa pela vacinação. A dose anual ajuda a proteger contra os subtipos mais recorrentes do vírus Influenza e é especialmente indicada para crianças, idosos e pessoas com condições clínicas especiais. Outra aliada na prevenção é a boa alimentação, com alimentos ricos em nutrientes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico infantil.
No ambiente escolar, medidas como ventilação adequada das salas, higiene constante das mãos e o ensino de práticas corretas ao tossir ou espirrar contribuem significativamente para reduzir os riscos de contágio. Quando a criança apresenta sintomas, o ideal é mantê-la em casa, evitando que o vírus se espalhe entre os colegas.
Cuidar da saúde das crianças exige atenção constante, especialmente em períodos do ano em que a gripe se torna mais comum. Pais e educadores têm papel decisivo nesse processo, garantindo ambientes seguros e atitudes preventivas para minimizar os impactos dessa infecção tão recorrente na infância.
Para saber mais sobre gripe infantil, visite https://www.tuasaude.com/remedio-paragripe-infantil/ e
https://www.pastoraldacrianca.org.br/crianca/2523-gripe-a
