A ortografia é uma das bases para que a comunicação escrita seja clara e objetiva. Em uma avaliação escolar, erros ortográficos podem comprometer a interpretação do texto pelo avaliador e, consequentemente, afetar a nota do estudante. Além de demonstrar domínio do conteúdo, escrever corretamente transmite organização e atenção aos detalhes, habilidades cada vez mais valorizadas em ambientes acadêmicos e profissionais.
A principal função da ortografia é padronizar a escrita de uma língua. Sem esse sistema, a comunicação escrita se tornaria confusa e pouco compreensível, já que cada pessoa poderia representar sons e palavras de maneira diferente. Essa padronização garante que textos sejam lidos e interpretados de forma semelhante por todos.
Nas avaliações, isso se torna ainda mais evidente. Quando um aluno erra a ortografia, a clareza de suas ideias pode ser comprometida. Um simples erro de acentuação ou de grafia pode alterar o sentido de uma frase, confundindo o professor e prejudicando a argumentação construída. Além disso, erros recorrentes podem passar a impressão de falta de domínio da língua, reduzindo a credibilidade da resposta, mesmo quando o estudante conhece o conteúdo.
Consequências dos erros ortográficos
As consequências dos erros ortográficos vão além da perda de pontos em uma prova. Em exames seletivos, como vestibulares ou concursos, a ortografia é avaliada de forma rigorosa. Um texto com muitos erros pode ser considerado incoerente, já que a compreensão é comprometida. Isso pode significar a diferença entre a aprovação e a reprovação em processos altamente concorridos.
Mesmo em avaliações internas, a ortografia desempenha um papel decisivo. Quando um estudante domina a escrita correta, transmite ao avaliador segurança e cuidado com a comunicação. Em contrapartida, respostas com erros frequentes tendem a exigir maior esforço de interpretação, o que pode diminuir a valorização do conteúdo exposto. “Os erros ortográficos afetam não apenas a nota, mas também a percepção de clareza e coerência das ideias apresentadas”, afirma Letícia Dorighello, diretora pedagógica do Colégio Prígule, de São Paulo.
O domínio da ortografia não surge apenas do estudo das regras. Ele é resultado de um processo contínuo de leitura, escrita e revisão. Alunos que mantêm contato frequente com livros, artigos e textos de diferentes gêneros tendem a desenvolver maior familiaridade com a forma correta das palavras. Essa exposição constante auxilia na fixação das regras ortográficas de maneira natural.
A prática da escrita é igualmente importante. Redações, resumos e exercícios de fixação permitem que o estudante perceba seus erros mais comuns e aprenda a corrigi-los. A revisão de textos é uma etapa fundamental, pois possibilita identificar equívocos que passaram despercebidos no momento da produção.
Outro ponto relevante é a oralidade. A diferença entre a forma falada e a escrita pode gerar confusões. Palavras homônimas, como “sessão”, “seção” e “cessão”, são exemplos clássicos de erros que comprometem a clareza. A leitura atenta e o estudo direcionado ajudam a superar essas armadilhas.
Estratégias para melhorar a ortografia
Diversas estratégias podem ser adotadas por estudantes e pais para fortalecer a ortografia. Entre elas, destacam-se:
Leitura frequente: amplia o repertório e expõe o aluno a diferentes estruturas textuais.
Escrita regular: praticar redações, resumos ou até diários pessoais contribui para fixar as grafias corretas.
Uso de dicionários e aplicativos: ferramentas digitais podem auxiliar na consulta rápida de dúvidas.
Revisão de textos: reler o que foi escrito ajuda a identificar e corrigir erros.
Atenção especial às regras de acentuação e pontuação: dominar esses aspectos evita falhas recorrentes.
“Estimular o hábito da leitura em casa é uma forma eficaz de apoiar o aprendizado da ortografia”, reforça Letícia Dorighello.
Ortografia e futuro acadêmico
Os impactos da ortografia correta ultrapassam a vida escolar. No ensino superior, trabalhos acadêmicos exigem rigor linguístico. Erros de escrita podem comprometer a credibilidade de pesquisas e relatórios. Já no mercado de trabalho, a ortografia correta é frequentemente associada a profissionalismo.
Em processos seletivos, seja para estágios ou vagas de emprego, a escrita é avaliada em currículos, cartas de apresentação e testes. Erros ortográficos nessas situações podem gerar uma impressão negativa e colocar o candidato em desvantagem.
Por isso, investir no desenvolvimento da ortografia desde cedo é uma estratégia não apenas para melhorar o desempenho escolar, mas também para abrir portas em diferentes etapas da vida acadêmica e profissional.
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